[Davi Ramalho]

E aí pessoal!

Estive em Ush de 16 à 22/jul. A internet do hotel não estava funcionando, aí não deu para fazer nenhum post de lá. Cheguei em casa no dia 23 e já viajei a trabalho no dia 24. Por isso, só hoje estou passando informações.

Apesar do Cerro Castor ter poucas pistas, achei todas muito boas, com ótima neve(packed powder). Tem pistas vermelhas muito boas para intermediários. As pistas pretas também não são difíceis. Apesar da pouca experiência, andei bem na preta El Condor. Ainda não faço fora de pista. Para principiantes, é bem melhor do que Cerro Catedral, pois as pistas verdes são longas, largas e com algumas rampinhas que dão um pouco mais de velocidade. Tem uma pista azul muito fácil que começa no pico e vai até a base. Até a minha esposa desceu essa. Só no início(na cota 1057) que tem uma rampa (curta) um pouco mais íngreme para acessar a pista, que assusta um pouco os principiantes, mas é só descer este trecho freando e depois curtir os 4300 m até a base.

No sábado e domingo teve fila para alugar equipos e para comprar o boleto. O bom nestes dias é chegar cedo, ou então, alugar equipos e comprar boletos para vários dias, desta forma, evita-se filas. O boleto para um dia está a 110,00 pesos. Se comprar dois dias paga 198,00. O esqui está a 48,00. Se alugar dois dias paga 42 ou 43. O snow, se não me engano, foi 60,00.

Quanto as filas para os meios de elevação, teve mais no teleski da pistinha verde Los Castores. Em alguns horários de pico, ocorria alguma fila na Telesilla A2(no máximo 10 min) que vai da cota 480 para a cota 1057, mas nada em comparação com Bariloche. Um cara me falou que em comparação com as filas de Chapelco no ano passado, não foi nada. No domingo, dia de maior movimento, em cerca de duas horas, fizemos 6 vezes o trecho entre a cota 480 à cota 1057. Mas quem não quiser fila nenhuma, vai para o lado direito da montanha, que tem duas pistas vermelhas e uma preta, acessadas pela telesilla A3(da cota 600 à cota 870). É chegar e embarcar, e o visual é muito bonito lá em cima. A nova ala prometida para agosto terá duas pistas vermelhas, e, sinceramente, não fez falta. Não sei por quanto tempo vai ficar bom assim, pois tá todo mundo comentando sobre Cerro Castor. Até a agência de turismo de minha cidade está começando a indicar C. Castor para os freqüentadores do C. Catedral. Pude observar também nos jornais e revistas de viagem muitos pacotes para esqui em Cerro Castor, coisa que não se via ano passado. Acho que ano que vem vai aumentar muito o movimento por lá.

Durante a semana pude observar os treinamentos das equipes de esqui do Canadá, EUA, França, Suíça, e mais dois outros países que não me lembro. Inclusive teve um dia que fizeram um campeonato entre eles, com pista “bandeirada” e tudo.

Também peguei a nevasca do dia 22 citada pelo Daniel. As pistas ficaram um pouco pesadas, “não pisadas” como dizem na Argentina, mas em nada atrapalhou o dia.

Com relação ao comércio, compramos roupas de neve na Popper. Mas tem que procurar as promoções. Comprei um casaco Columbia Titaniun por 595,00, mas acho que era modelo do ano passado, pois os modelos novos Titaniun estão por 890,00. Comprei casacos razoáveis para minha esposa e filhos na faixa de 350-450. Comprei calça para mim e para meus filhos na seção de jovens. A calça “P” de adulto estava a 249,00, e a 18-20 anos, do mesmo tamanho foi 149,00. Fica bom para quem não tem aqueles quilos a mais e mede até 1,70 m. Observei que os preços no Free Shop do aeroporto de Buenos Aires estavam um poucos mais altos, mas não vi preço nas lojas da cidade. Cabe lembrar que os preços citados estão em pesos. Como paguei em cartão, sendo transformado para dólar no ato, o preço em reais sai por cerca de 2/3 do preço em pesos. É furada trocar reais por pesos em casa de câmbio. O melhor é pagar em cartão ou comprar dólar no BR e depois trocar por pesos diretamente nas lojas e restaurantes. Comprei dólar a R$ 1,998 no banco Safra no Aeroporto Tom Jobim e troquei na Argentina por 3,00 pesos, diretamente nas lojas e restaurantes. Nas casas de câmbio eles pagam somente 2,70. Mas atenção, táxi não aceita dólar nem algumas pequenas lojas e bares. Portanto, troque logo um pouco ao chegar.

Ficamos no hotel albatroz, que é um 4* razoável e é muito bem localizado. Gostei dos restaurantes próximos ao hotel.

Quanto ao transfer, aluguei um carro. Ficou mais caro do que utilizar os transfers, mas deu um pouco mais de liberdade. Foi fácil dirigir na neve, pois o carro já vem com pneu especial, mas andei na faixa de 60-70 no máximo. A viagem para C. Castor durava cerca de 25-30 min. Se eu for de novo, como somos 4 pessoas, acho que vou usar táxi para o transfer, pois sai por cerca de 80-90,00 ida e volta e dá um pouco de flexibilidade no horário. Tem um ponto de táxi em frente ao hotel Albatroz. Fiz assim nas duas vezes que fui a Bariloche.

Bom pessoal, se lembrar de mais alguma coisa, faço um novo post.

Abraços.